Lord Vader um Yorkshire singular
Lord Vader era Loló. Era assim que todo mundo o chamava. Um Yorkshire padrão, com rabinho cortado.
Loló foi adotado de forma embaraçosa. Para aquela mudança de lar, estava tosado e banhado. Direto para meu colo, já sabia de seu destino.
Era a primeira vez que nosso lar adotara um cachorro. Antes na casa de nossos país tinha muitos animais, inclusive cachorros que marcaram nossa vida, mas agora era diferente, um cachorro chegou na nossa vida.
Ele acabara de se tornar adulto, tinha por volta de um ano e meio de idade. Estava completo seu desenvolvimento corporal e psíquico.
Ele foi, como no dito popular, um “divisor de águas” na nossa casa. Tudo se tornou, antes de Loló e após o Loló.
Reaprendi muito sobre os animais com Loló. Sua capacidade psíquica era algo que nenhum outro cachorro antes dele tinha, pelo menos, que eu me lembrasse. Se bem que após ele, minha lembranças de interação telepática com animais apareceram fortemente. Essas memórias estavam adormecidas e logo apareceram “todas” - se tiver tempo, escreverei algumas noutros artigos.
O que marcou dele em mim, era sua capacidade inata de comunicar comigo telepaticamente. Ele fazia isso com maestria. Eu tenho o hábito de meditar certa hora do dia. Ele vendo isso, vinha e entrava na minha mente. Era algo fantástico. Ele comunicava inequivocamente comigo.
Ele fazia isso, eu não tinha nada com isso, era iniciativa dele. Quando ele entrava no meu campo telepático, eu via o seu guia espiritual que falava com ele, e muitas vezes o esclarecia sobre o teor de conteúdos humanos. Esta criatura explicava com exatidão o sentido de meus argumentos.
Seis meses após ele partiu.
Um mês depois, seguindo o conselho de uma vizinha, adotamos o Summer. Segundo ela, um novo cachorro amenizaria a dor da perda.